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De 08 a 11 de dezembro, a Cinemateca Brasileira oferece a seu público uma seleção de sete títulos feita pelo escritor Luis Fernando Veríssimo. As sessões serão precedidas por vinhetas com textos de Veríssimo sobre cada filme narrados pelo elenco da nova adaptação do autor para o cinema, O clube dos anjos, dirigido por Ângelo Defanti. André Abujamra, António Capello, Augusto Madeira, César Mello, Paulo Miklos e Samuel de Assis dão voz às impressões perspicazes, sensíveis e bem-humoradas de um dos maiores cronistas brasileiros sobre clássicos da filmografia nacional e internacional.

“Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio”, lembra Veríssimo sobre o metalinguístico A noite americana. Esse fascínio pelo cinema em si também se revela em sua admiração pela abertura de Janela indiscreta, em que “numa única tomada, mostrando só objetos e fotos, sem o auxílio de uma palavra na trilha sonora, [a câmera] diz quem é e o que faz o dono da casa e como foi o seu acidente”, e na força de Gunga Din cuja “aventura militar — seja contra os fanáticos seguidores da deusa Kali ou contra os traiçoeiros peles-vermelhas no Oeste — proporcionava o roteiro para a vida imaginária que nos servia, o companheirismo de heróis, a violência ritualizada e o massacre consumido antes da hora de dormir.”

Além desses filmes, a Carta Branca a Luis Fernando Veríssimo compartilha a experiência do autor como espectador de Apocalipse Now e sua “viagem para dentro, para as fontes da demência e do mal, uma história mais antiga do que ela mesma”, do “filme sobre a gentileza” Eu tu eles, e O Sol por testemunha que “envelheceu bem, ou não envelheceu nada”.

Filmes de diversos países e décadas que revelam um cinéfilo entusiasta de gosto eclético.

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